sexta-feira, março 20, 2015

Aprendizados

O ano só tem 3 meses e eu já aprendi tanta coisa... aprendi que tudo tem hora e lugar e que a família é nosso bem mais precioso: só eles te amarão de maneira incondicional. Aprendi que pais têm papel fundamental, mas que a ligação de uma mãe com seu filho é algo grandioso, inexplicável e indissolúvel. Mesmo as palavras mais duras não conseguem destruir. Aprendi que amizade se constrói com o tempo e que a omissão também fala. E que não importa o quanto vocês se gostem, vocês podem se chatear de vez em quando. Aprendi também que uma boa conversa olho no olho coloca tudo no lugar e que um abraço em silêncio diz muita coisa. Aprendi que algumas pessoas estão do seu lado simplesmente porque gostam de você. E têm paciência de te ouvir por horas, dias, sem interesse. E ouvir você repetir o mesmo assunto várias vezes. E elas estão ali, dando a você o que é tão raro hoje em dia: seu tempo. Com isso, mostram o quanto você vale a pena, o quanto vc é importante. Obrigada a todos que contribuíram e ainda contribuem pra eu tentar ser uma pessoa melhor, me permitindo ter experiências novas (ou não tão novas assim, mas diferentes) por mais piegas e cafona que isso possa parecer.

quinta-feira, dezembro 29, 2011

Obrigada 2011!

É, tanto aconteceu em 2011... Conheci lugares, gente e culturas diferentes. Visitei países que não pensava em visitar. Conheci o Chile, Itália, Suíça, França, Alemanha, Bélgica e Holanda. Amei a Itália. Gostei mais da Alemanha do que achei que iria gostar. Perdi minha avó querida. E doeu muito mais por eu não estar por perto. Percebi que são nesses momentos que percebemos quem são nossos verdadeiros amigos. Aqueles que se preocupam com a gente de verdade e aqueles que dizem se preocupar. Vi o Santos ser campeão da Libertadores no Morumbi, num aperto no Tobogã que eu e meu irmão nunca pensamos em enfrentar. Vi também o Santos perder a final do mundial para o Barcelona, mas torci até o último minuto, mesmo sabendo desde sempre que nossas chances de ganhar eram mínimas. Descobri que posso amar alguém totalmente diferente de mim e encontrar nessa pessoa uma amiga que eu não esperava encontrar, né, Lilian Cunha? Vi a Carol Martins grávida se tornar alguém muito melhor. Vi o Lipe nascer e ser tão fofo, que é difícil acreditar (rsrsrs). Vi outras amigas terem filhos e percebi que eles têm muito mais delas do que elas pensam que realmente eles têm. Vi meus pais receberem a notícia de que se tornariam avós - e minha vó receber a notícia de que se tornaria bisavó - e isso servir de motivação para mais uma vida inteira. Comecei o ano preocupada com problemas que hoje se tornaram banais. Estou terminando o ano preocupada com a saúde do meu bebê, se ele vai nascer perfeitinho, inteligente, essas coisas. E entendi o real sentido da frase: "quando um filho entra na barriga, nunca mais sai da cabeça". Agradeço a Deus por todos os instantes que vivi e por ele ter ouvido meus pedidos. :) Se Ele puder, que 2012 seja ainda melhor que 2011. Que a chegada do bebê seja abençoada e que ele me permita amar ainda mais o Marcelo e minha família. Obrigada 2011. De coração.

Um beijo a todos.
Mari

sexta-feira, setembro 09, 2011

Fazer questão. Ou não.

Existem coisas que fazemos questão. Faço questão de fazer o sinal da cruz quando passo em frente a uma igreja, faço questão de retribuir gentilezas, faço questão de sorrir quando recebo um sorriso sincero, faço questão de dar um beijo em meus pais antes de sair de casa. Faço questão de ser acordada quando o Marcelo vai trabalhar mais cedo. Faço questão de tantas coisas... de boas amizades, de momentos felizes. Faço questão de mostrar de quem eu gosto, de ajudar quem precisa. Mas existe quem simplesmente não faz questão. Quem faz apenas o suficiente. Quem pressupõe que você vá entender... Fazer questão. Ou não?

domingo, agosto 14, 2011

Meu pai, meu orgulho!

Ele dormia enquanto a gente ficava acordado, ele chegava quando a gente já estava dormindo, ele me levava para pescar, pra andar de carrinho de bate-bate, pra pegar peixinho no canal, pra surfar, pra dirigir. Ele fazia bolinha de manteiga pra eu comer, mas também brigava quando eu fazia coisa errada e palmada doía.

Ele me ensinou a sempre ouvir os dois lados da moeda, a ser correta, ética, responsável. Ele me mostrou que homem pode, sim, chorar. Ele também me decepcionou, uma única vez, mas corrigiu a tempo de continuar sendo o herói da minha vida. Meu pai é meu exemplo, minha base, meu porto seguro. Parabéns, pai, pelo dia de hoje. Continuo tendo muito, muito, muito orgulho de você e quero que, um dia, meu filho siga seu exemplo na vida. Meu marido já se espelha em você. :)

Um beijo e feliz Dia dos Pais!

sábado, junho 25, 2011

Andrea e Marieta

O programa “Estrelas” falou hoje da amizade de Marieta Severo e Andrea Beltrão. Falou da admiração das duas, da importância de uma na vida da outra. Da sinceridade do sentimento. Da alegria de estar uma com a outra. Do respeito que possuem e é recíproco.

Essas amizades são difíceis de encontrar, mas o exemplo delas mostra que não devemos deixar de procurar. Afinal, são os amigos que caminham conosco e fazem da nossa vida o que ela realmente é. Às vezes, não teríamos determinadas atitudes se não tivéssemos aquele amigo ao nosso lado para compartilhar emoções e nos dar aquele empurrão que precisávamos para acreditar em nós mesmos.

Na entrevista, Marieta disse que uma das coisas que mais admira na Andrea é o fato de ela ser uma pessoa que valoriza a amizade. E que isso a torna especial. Todo mundo deveria valorizar amizades. Mas amizades verdadeiras, aquelas que não surgem por impulso, que não nascem por interesse. Amizade verdadeira se constrói aos poucos, ao longo da convivência, nos surpreende com atitudes e se baseia no respeito ao sentimento do outro.

Aquele que não respeita seu sentimento não pode ser seu amigo. Aquele que só aparece em momentos de festa e alegria também não. Amizade é amizade sempre. Não é imposta, é vivida. Acontece. É uma via de mão dupla. Quem tem, sabe o valor que possui.

Hoje, de maneira especial, queria agradecer a Lilian, que me mostrou – com seu jeito peculiar de ser (rsrs) – ser importante e necessária. Ser boba, mas tornar meus dias mais alegres; ser esquisita, mas me fazer dar muita risada. Ser minha amiga. Espero que nossa amizade seja sincera sempre, sem altos e baixos, como tem sido. :)

Queria agradecer também ao Felipe Martins Cabral, que tornou a Carol Martins muito melhor do que ela já era. Mais sensível, mais amiga, mais disposta a enxergar coisas boas nos outros - ok, nem em todo mundo (rsrs)! Mas acho que mais feliz. Amo vc.

Obrigada, amigos, por existirem. Mesmo.
Um beijo!

domingo, maio 01, 2011

...

Estou decepcionada. E isso acontece, sim, pois espero dos meus amigos o que faria por eles. Esse é o meu grande problema... Decepção e mágoa são sentimentos ruins, que não deveriam fazer parte de uma amizade. Faço tudo para os meus amigos e eles sabem disso. Faço o que está ao meu alcance e, muitas vezes, além do que eu poderia fazer para agradar. Acho que, com isso, estou provando o que eu sinto, mostrando que são importantes pra mim, tornando-os especiais. Mas quando a via é de uma mão só, complica. E magoa.

É difícil eu pedir ajuda e precisar de atenção por algum motivo específico, mas na semana retrasada, precisei. Minha vó morreu e eu estava viajando. Os que estão mais próximos atualmente acompanharam minha tristeza de não poder voltar, não poder estar perto dos meus pais, não poder fazer nada. E meus verdadeiros amigos estavam ao meu lado. Cada um a seu jeito: uns perguntando diretamente se eu estava melhor, outros me chamando pra sair, outros fazendo questão de simplesmente me ver. Agradeço imensamente àqueles que me deram forças, se interessaram por mim e pela minha família, oraram, perguntaram, enfim...

A gente fica carente, sensível (e olha que eu já sou um bocado!), querendo atenção. E quando alguém que julgamos nosso amigo sabe do que aconteceu e nem sequer pergunta se estamos melhor, dói. Quando esse alguém não se preocupa, não se interessa, não quer nem saber como acabou sua viagem, também dói. E dói perceber que alguns que amamos se deixaram levar pela roda da vida, aquela que nos mostra que “hoje em dia, quase ninguém se olha nos olhos, que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito...” E percebemos, duramente, que talvez aquela amizade não seja tão real assim. Ou que talvez ela tenha sido bem mais real para mim...

Desculpem o desabafo... hoje é domingo, está chovendo, estou em casa, sozinha... Quando o Marcelo voltar, tudo vai melhorar! Vou pensar mais um pouco sobre tudo isso: talvez os valores mudem muito de uma pessoa pra outra. Pra mim, princípios não mudam. Fica a pergunta: e pra você? Eles mudam?

Um beijo a todos.

sábado, março 19, 2011

A importância de insistir

Coloquei uma frase hoje no Face que gerou alguns comentários. "Amizade não se impõe, é uma relação de troca, que depende dos dois lados". Apesar de @Carina Boldi dizer que escrevi o livro "Filosofando com Mariana Campos" (rsrs), ainda não foi dessa vez. É que ela sabe que eu tenho material suficiente para isso! :p

Falando sério, acho que, hoje em dia, é tão difícil as pessoas pararem para pensar no outro que, quando isso acontece, vira motivo de desconfiança. Pessoalmente, uma das coisas que mais me dá alegria na vida é ajudar os outros e desejar o bem pras pesoas queridas. Muitos não entendem. E talvez a culpa seja minha, pois ainda não aprendi a dosar tudo isso, apesar de já ter evoluído bastante.

Na verdade, eu só faço para os outros o que gostaria que fizessem para mim. Amizade é isso, é querer muito bem, é se preocupar com o que acontece, pensar nas consequências, pensar além. Constantemente. Só que nem sempre - na verdade, na maioria das vezes - as pessoas reconhecem. As pessoas não estão nem aí. Hoje em dia, o que vale é o momento, é o que está acontecendo agora. E ponto. Se eu estou precisando daquela pessoa naquele momento, vou mantê-la ao meu lado. Se agora não preciso mais, deixo ela um pouquinho pra lá, que diferença faz?

Já quebrei a cara inúmeras vezes e todas as vezes isso me decepciona. Talvez eu seja sensível demais. Talvez eu espere dos outros o que eu faria e nem todo mundo pensa como eu. Entendo. O que não entendo é como princípios básicos se tornaram fugazes no mundo de hoje. Apesar das "quebradas de cara" que levei, tive boas surpresas também. Algumas amigas já deixaram de falar comigo, por bobeira, e depois de um tempão elas me procuraram de novo, deixando claro que entendem tudo o que aconteceu. A vida é assim. Dá voltas.

E é isso que vale a pena. Sentir-se querida é muito bom. Sentir-se descartada, nem um pouco. Mas é a vida. Volto a afirmar que devemos dar mais valor pra quem se importa conosco. Justamente porque hoje em dia quase ninguém se preocupa com ninguém.

Li uma vez uma frase que ilustra direitinho o que penso: "Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo (Martha Medeiros)."

Aos meus amigos de verdade, obrigada por insistirem, por me olharem nos olhos, por se preocuparem quando estou sozinha, por se interessarem pelos meus projetos, minha vida, minha família e tudo o que me diz respeito. Hoje, em especial, agradeço a Boldi pelos ouvidos, pela paciência, por insistir e continuar insistindo (e até por me pentelhar de vez em quando! rsrs). Por mais "filosofia de botequim" que possa parecer, é isso que nos faz viver! Insistam!