sábado, julho 15, 2006

Deixe que o beijo dure, deixe que o tempo cure...

Não sei o motivo, mas adoro a frase que dá título a esta postagem. Ela faz parte da música "A Idade do Céu", de Paulinho Moska, que está tocando em "Malhação". Juro que não é por isso que eu gosto (risos).

Talvez seja porque, para mim, ela signifique que devemos aproveitar intensamente determinados momentos e ter paciência para esperar outros se ajeitarem por si mesmos.

Nem sempre as coisas acontecem assim, mas talvez seja exatamente isso que devemos fazer acontecer. Tenho certeza que aproveitei intensamente os momentos mais gostosos da minha vida: minha infância, adolescência, a época da faculdade. E que saudade disso!

Lembro que foi na época da faculdade em que eu fiquei bêbada pela primeira vez. Não sei exatamente quando, mas tenho certeza que foi nessa época. Lembro que o excesso de martini (sim, eu bebia martini!) me fez dançar ridiculamente no Café do Gol, bar que o Romário tinha no Rio, quando fomos ao Intercom de 1999. Lembro também de falar que amava intensamente todas as amigas que eu tinha na época. Hoje, não falo com algumas delas e nem sei o motivo... Lembro de passar a noite inteira ajudando algumas que ficavam piores que eu ou consolando alguém que havia levado um fora... Ô tempo bom...

Quem foi da minha classe na faculdade lembra de uma noite em que esperamos clarear o dia na Lucky Scope porque uma colega havia ido embora com as comandas de todo mundo. Lembra também que as meninas davam selinhos umas nas outras sem o menor constrangimento. Eu, especificamente, lembro da Carol no Bar do 3, da Priscila na Mythos, das festas do Gonzo e das tequilas...

Vendo algumas fotos, cheguei à conclusão que, por mais que eu sinta falta, esse é um tempo único, que não volta mais. Hoje, aproveito o Marcelo (e não DO Marcelo!), uma boa comida, uma música legal... O interessante é que tudo na vida tem seu tempo e a intensidade com que vivemos esses momentos é completamente proporcional ao tamanho da saudades que sentimos deles...