domingo, janeiro 14, 2007

As proxenetas



Você sabe o que é uma proxeneta? Se não é telespectador assíduo da MTV ou não frequenta cabarés, há uma grande possibilidade de não saber o real significado de tal palavra. Eu também não sabia, até o último plantão que fiz, o das férias do Lula no Guarujá.

Como todo jornalista sabe, em plantão acontece de tudo. A palavra "proxeneta" surgiu naquele determinado momento em que o assunto se esgotou, todo mundo estava exausto, com calor e vontade de ir ao banheiro. A coleguinha Valéria Malzone usou "proxeneta" como uma palavra habitual, dentro de um diálogo sério, e passaria batida no meio da frase se não fosse minha curiosidade pelo esdrúxulo naquela altura do campeonato.

Além de ser uma novela trash da MTV ("O Proxeneta", de Hermes e Renato), proxeneta significa alguém que se beneficia de exercícios sexuais de terceiros, ou seja, cafetão, cafetina. Na realidade, o significado de proxeneta, naquele momento (jornalistas sem almoço, debaixo de um sol de rachar e pedindo a gentis vizinhos do forte onde o presidente estava hospedado para utilizar o banheiro), nem significava muito, mas a palavra foi adotada para todo e qualquer diálogo existente até o fim do dia.

Os plantões servem para isso: além de obtermos novos conhecimentos com os coleguinhas mais antenados no mundo "proxeneta", falamos merda, rimos e depois lembramos de bobagens como: - Você é uma proxeneta! - Isso é uma proxeneta... - Mas que proxeneta! Ou simplesmente trava-línguas como: "Xuxa, a Sacha fez xixi no chão com a sua proxeneta", que servem para alegrar o dia e fazê-lo passar um pouquinho mais rápido.

PS: Na foto, a ausência da Valéria Malzone. Eu, Nelson (Radiobras), Fabiana (TV Tribuna), Fábio (TV Tribuna), Nirley (A Tribuna), Luigi (A Tribuna), Tatiana (O Globo) e Rodrigo (Estadão). Crédito: Flávio Freire.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Feliz 2007, obrigada por 2006!


O ser humano precisa de incentivo para continuar lutando, vivendo, sobrevivendo. Por isso, acho que a virada do ano, de uma maneira geral, é isso: um incentivo para que a gente deixe de lado tudo de errado, tudo que não conseguimos realizar, tudo que nos deixou triste, para termos uma nova chance de concretizar o que planejamos.

Mas sempre acho que devemos prometer menos do que somos capazes de cumprir. Não sei se minha teoria está certa, mas pelo menos não provoca decepções. Ontem, minha família fez uma reflexão _comandada pela minha tia_ sobre as coisas que nos aconteceram neste ano que passou. Percebi que sou mais amada do que achava que era. E resolvi escrever um pouco para agradecer às pessoas importantes da minha vida.

Quero primeiro agradecer aos meus pais, base da minha formação, da minha personalidade, de tudo na minha vida. Minha mãe, por estar sempre ao meu lado, me incentivando, me ajudando, me dando oportunidades de enxergar o melhor caminho. Ela é uma mulher batalhadora e que superou muitas encrencas no ano que passou. Espero que ela tenha paciência para sempre cuidar da nossa família, porque precisamos dela para viver. Estarei ao lado dela sempre que precisar.

Meu pai, nesse ano que passou, esteve mais longe de nós. Passou a morar em São Bernardo e acho que isso acabou o afastando dos problemas do dia a dia. Ele é um pai especial, preocupado, incentivador. Espero que a distância não o deixe se afastar da gente, de mim, do Marcelo, do meu irmão e da minha mãe. Assim como precisamos dela, também precisamos dele também para viver. E precisamos demais.

O Matheus está se mostrando um irmão maravilhoso, preocupado, cheio de vontade de mudar o mundo. Fez uma escolha importante no fim do ano passado e espero que ele só tenha sucesso. Mais uma vez, quero dizer que estou ao lado dele pro que ele precisar. Quando era pequena, pedi um irmão pro "papai do Céu" e ele me deu o Matheus. Ele é pentelho, mas eu o amo demais.

Minha avó. Às vezes a gente não tem paciência com ela, mas deve ser um dos nossos pedidos para 2007. Que consigamos ajudá-la sempre que ela precisar e explicar o que os avanços da "modernidade" não a deixam entender. Ela sempre trabalhou, batalhou, ajudou, fez e aconteceu. Que ela saiba que a família é unida por causa dela e que ela tem uma das maiores riquezas que uma pessoa pode ter: amor.

Meus tios Telma e Oswaldo sempre formaram minha segunda família. Quando pequena, eu servia de desculpa para que os dois se aproximassem. Eu saía com eles, ia a barzinhos, à praia. Já morei na casa deles, pentelhei (mais que o normal) por cerca de um ano. E eles sempre se mostraram abertos e prontos para me ajudar. A Telma é minha tia querida. Que me ajuda, que me dá conselhos quando minha mãe não pode dar. O Waldo é o Waldo, com um jeito próprio, manias próprias. E sei que tem um carinho imenso por mim. E eu por ele. No vídeo do meu casamento, na hora de cumprimentar os padrinhos, eu sempre começo a chorar quando ele me abraça devagar, me balança nos braços e fala coisas lindas. Na realidade, eu não lembro das palavras, mas lembro que diziam do carinho dele e da disposição em ajudar.

O Rapha é um puta cara especial. Quando ele era pequeno, tinha gostos estranhos, como leitura e Lego. Mas ele se transformou num cara de personalidade, amável, amigo, íntegro. O Rapha é exemplo de filho, de sobrinho, de primo. Adoro nossas conversas sobre livros, sobre a história. Ele cedeu a cama dele várias vezes pra mim e gostava de escutar música antes de dormir. Meninas, ele é um partidão!

O Lu é o pentelho. Sabe o menor da família? Então, aquele que ganha mimos, abraços, apertões na bochecha? Mas ele não se aborrece. Ele era muito chato. Muito chato mesmo. Mas há uns anos ele se transformou num menino legal pra caramba, num menino bom, sabe? Com bom coração, disposto a ajudar. Ele também deu a cama pra eu dormir quando morava em São Paulo. E também gostava de ouvir música antes de dormir. O Lucas é o pentelho mais legal que existe. Na realidade, ele parou de ser pentelho. Mas eu nunca vou parar de chamá-lo de pentelho, só para pentelhar...

O Marcelo é minha conquista. Não temos como escolher as pessoas que formam a nossa família (pai, mãe, irmãos, tios, primos), mas podemos escolher o cara que dividirá conosco a vida. E eu escolhi certo. O Marcelo é, acima de tudo, bom, honesto, trabalhador, amigo. Ele me ajuda sempre e em tudo. Aprendeu a amar minha família e vice-versa, o que me diexa muito mais feliz. Ele foi a melhor coisa que me aconteceu. Ele me motiva, me incentiva e me dá forças na hora em que acho que vou desabar.

O que dizer mais dessa família? Que eu sou feliz, muito feliz, por tê-los comigo? Talvez. Mas devo agradecer por tudo o que cada um fez por mim até hoje, inclusive em silêncio. Vocês são de uma importância ímpar para a minha vida, para a minha formação pessoal e profissional. Amo todos e cada um de um jeito especial. Obrigada por tudo!

Contem SEMPRE comigo.

Um beijo,
Mari