A cada escolha, uma renúncia...
Casar, estudar, ter filhos, prestar vestibular, mudar de cidade, viajar: a cada escolha que fazemos, carregamos, ao menos, uma renúncia. Nas últimas semanas tenho andado em dúvida sobre qual caminho seguir. Tenho vontade de fazer outra faculdade, mas sei que terei de abrir mão de algumas coisas durante esse período.
Às vezes, é difícil tomar decisões. Na vida profissional, fiquei alguns momentos dividida sobre o que fazer. Continuar em um emprego que eu adorava, com uma chefe inteligente e amiga, ou me aventurar em uma empresa maior, que me desse mais visibilidade no início de carreira? Voltar para Santos ou permanecer em São Paulo?
A vida profissional foi apenas pinçada entre os tantos exemplos que temos de escolhas e renúncias. Ao decidirmos, por exemplo, questionar alguém sobre uma atitude, corremos o risco de ofender, magoar, machucar. Ao decidirmos não falar mais com um amigo, aceitamos o risco de tirá-lo da nossa vida.
A pergunta de sempre é: e se der errado? E se as coisas não saírem como pensamos? A escolha do que fazer a partir desse momento é fundamental. E continua sendo uma opção. Se der errado, temos obrigação de seguir em frente. Tentar de novo. Continuar querendo acertar.
O jogo da vida é esse: pesar, decidir, escolher. Mudar, acertar ou errar. Pensar em assumir o risco. E arriscar.